Os centros comerciais e pequenas instalações de varejo têm uma característica de implantação bastante diferenciada.

Conforme o mix de lojistas que se pretende montar, de acordo com as características do terreno, as plantas que se formam podem ser bastante diferentes entre si.

Muito mais heterogêneas que shoppings ou outlets por exemplo.

Daí a importância de se construir arquitetura de um centro comercial juntamente com teste de aderência de mercado, ou seja, das demandas particulares dos lojistas que ali se pretendem instalar.

As lojas de um centro comercial pedem visualização para rua. É muito difícil ou bastante incomum corredores internos, a menos que estas lojas estejam penduradas em grandes caixas como em supermercados.

A construção em blocos separados às vezes é uma opção valiosa que dá flexibilidade à instalação.

A rentabilidade por metro quadrado é inferior a de um shopping center, assim como o número de lojas e tamanho de ABL.

Por isso o seu investimento deve ser baixo.

Em um centro comercial o valor mais decisivo é o do próprio terreno. O terreno desempenha um papel importante nas contas de rentabilidade do empreendimento.

É por isso que grandes metrópoles como São Paulo, por exemplo, têm grande dificuldade em desenvolver centros comerciais nos dias de hoje.

A verticalização de um centro comercial não é muito frequente: em alguns modelos de implantação, hotéis executivos de 120 a 125 quartos podem ser uma opção. E o andar superior relegado a serviços, ou a cursos, que rentabilizam pouco, mas geram fluxo.