O novo formato de centro comercial de grande porte de corredores abertos, maior participação do paisagismo, integração com o exterior e blocos interdependentes possui grande apelo visual. Por outro lado, este formato exige certos cuidados.

O modelo favorece ao lifestyle e certamente contribui com reduções no capex e no condomínio, entretanto está sujeito as intempéries do tempo, como chuva e calor excessivo.

Cada modelo de Open Mall tem a sua particularidade e são extremamente diferentes entre si:

O outlet trabalha fortemente com marcas, com custos reduzidos de condomínio e lazer. Exige um mínimo raio de influência para ser instalado. Geralmente em eixos de grande circulação, próximos a um conjunto de cidades ou de fácil acesso a elas. Sua instalação dentro de uma cidade é difícil porque a oportunidade de desconto ali oferecida poderia canibalizar as operações já instaladas nos arredores.

Apesar desta operação existir muito fortemente em cima de indústrias produtoras, para que haja a real oportunidade de ponta de estoque, as operações brasileiras já estão se adaptando a este sucesso.

Existem inclusive operações sendo formatadas exclusivamente como off price, que procuram trabalhar exclusivamente dentro deste segmento.

O Power Center opera com grandes formatos em terrenos usualmente de baixo custo e que recebe contratos a longo prazo, operações-destino e baixa rotatividade.

A valia do Power Center está nos ganhos percentuais dos grandes giros, por isso é essencial o pulmão: abundância de carros, facilidade de acesso e, sobretudo grandes docas.

Os open malls têm se popularizado muito nos últimos anos na busca de condomínios menores e formatos de implantação novos. São operações de varejo, não necessariamente nos moldes acima, mas que buscam diferenciar-se do ambiente fechado do shopping e oferecer ambiência.